sábado, 24 de setembro de 2011

Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

It's empty in the valley of your heart, the sun it rises slowly as you walk, away from all the fears, and all the faults you've left behind.

Tudo pode dar certo e tudo pode dar errado, e a idade nada tem a ver com isso, é apenas um detalhe na certidão de nascimento. O que transforma nossa vida amorosa num melodrama é a diferença de necessidades. Aí não há casal que encontre seu ponto de apoio, seu eixo e seu futuro. Um quer compromisso sério: para o outro, amar já é sério o suficiente. Um quer filhos, o outro nem em sonhos. Um quer uma casinha no meio do mato, o outro é curioso, precisa de informação, cinema, teatro, gente. Um valoriza a transa antes de tudo, o outro acha que conversar é importante também. Ao menos, os dois gostam de dançar. Um quer se sentir o centro do universo, o outro quer incluí-lo no seu amplo universo. Um quer fugir da solidão, o outro aceita a solidão. Um não quer falar de suas dores, o outro pergunta demais. Um briga por amor, o outro silencia por amor. Os dois se amam, isso não se discute. Um não precisa conhecer o mundo, o outro traz o mundo em si. Um é romântico para disfarçar a brutalidade, o outro é doce para despistar a secura. Um quer muito de tudo, o outro se contenta com o mínimo essencial. Nenhum dos dois liga pra dinheiro, mas o dinheiro quase sempre está no bolso de quem viveu mais. Um fica inseguro, o outro diz que nada disso importa, mas claro que importa. Um quer que lhe deem atenção 24 horas, o outro precisa que o esqueçam por uns instantes. Um quer aproveitar cada réstia de sol, o outro gostaria de dormir um pouco mais. Um gostaria de saber o que não sabe, o outro queria desaprender metade do que a vida lhe ensinou. Um precisa berrar, o outro chora. Um quer ir embora e, ao mesmo tempo, não. O outro quer liberdade, mas a dois. Então um se vai e deita em todas as camas, sofrendo. E o outro mergulha sozinho na dor, sobrevivendo. Diferença de idade não existe. A necessidade secreta de cada um é que destrói ilusões e constrói o que está por vir. (Martha Medeiros)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Andei/ando sentindo — imagine, que retrocesso emocional — CARÊNCIA AFETIVA. Das brabas.

sábado, 3 de setembro de 2011

como é bom voar

Finalmente chegou Setembro, e logo quero que ele acabe. Não aguento mais esses meus dias. Eu sempre acabo fugindo das pessoas. Acho que esse negócio de amor não é pra mim.

Esses dias me peguei pensando em você. Não era pra isso ter acontecido, eu já tinha prometido pra mim mesmo que não iria mais pensar em ti, não sei o que aconteceu. É que as vezes você surge do nada, seu nome aparece em algum lugar, e eu simplesmente acabo lembrando. A insônia bateu e foi isso, me fez lembrar você, me fez lembrar de todas as palavras já ditas, as conversas na madrugada, e somente isso, fez com que as minhas lágrimas caíssem. 
E eu sei que você já não se importa mais.