quarta-feira, 16 de novembro de 2011

tempos

Faz tempos que não escrevo nada, agora estou aqui, esperando as esfirras chegarem, lendo meu horóscopo, descobri que sou Áries com ascendente em Gêmeos -acho demais esse lance de ascendente, sabe? Ah sou Áries com ascendente em Gêmeos, acho chique, elegante. 
Hoje meu dia foi péssimo, pelo menos assim, tenho algo sobre a qual posso escrever. Meu dia começou super bem com uma aula legal de finanças, cheguei em casa e minha felicidade aparentemente ilusória foi por água a baixo. Tudo começou na aula legal de finanças, depois do grande feriado de 15 de Novembro, todo mundo conversando sobre o que fizeram nesses dias chuvosos, e eu simplesmente fiquei em casa, cozinhando, limpando, cuidando e todos os andos que uma dona de casa faz. Eu to cansada, essa casa nem é minha, eu nem tenho marido, eu só tenho dezenove anos. Sei que pode parecer egoísta da minha parte, e até é um pouco, mas chega uma hora que todo mundo cansa. Fiquei a tarde todo chorando e ouvindo Yann Tiersen só pra poder chorar um pouco mais -nem curto muito, né? Maginaaa. Fiz tudo o que tinha pra fazer, TUDO. Assisti um filme, ouvi umas músicas, socializei no facebook, mas minha vida é sempre a mesma, to cansada até de reclamar, não aguento mais. Preciso de um emprego (de verdade) pra ocupar a minha mente.
Que saudades, você sumiu -diz a pessoa que tem seu telefone, redes socias e até o seu endereço. Eu fico chocada, não entendo, qual é o seu problema? Ou o meu, sei lá. E aí eu me iludo, acho que já estou arrasando e tal, e me fodo bem lindo. Ah como é essa minha vida, mas prometo não mais reclamar, e não mais falar de você, idiota.

sábado, 24 de setembro de 2011

Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

It's empty in the valley of your heart, the sun it rises slowly as you walk, away from all the fears, and all the faults you've left behind.

Tudo pode dar certo e tudo pode dar errado, e a idade nada tem a ver com isso, é apenas um detalhe na certidão de nascimento. O que transforma nossa vida amorosa num melodrama é a diferença de necessidades. Aí não há casal que encontre seu ponto de apoio, seu eixo e seu futuro. Um quer compromisso sério: para o outro, amar já é sério o suficiente. Um quer filhos, o outro nem em sonhos. Um quer uma casinha no meio do mato, o outro é curioso, precisa de informação, cinema, teatro, gente. Um valoriza a transa antes de tudo, o outro acha que conversar é importante também. Ao menos, os dois gostam de dançar. Um quer se sentir o centro do universo, o outro quer incluí-lo no seu amplo universo. Um quer fugir da solidão, o outro aceita a solidão. Um não quer falar de suas dores, o outro pergunta demais. Um briga por amor, o outro silencia por amor. Os dois se amam, isso não se discute. Um não precisa conhecer o mundo, o outro traz o mundo em si. Um é romântico para disfarçar a brutalidade, o outro é doce para despistar a secura. Um quer muito de tudo, o outro se contenta com o mínimo essencial. Nenhum dos dois liga pra dinheiro, mas o dinheiro quase sempre está no bolso de quem viveu mais. Um fica inseguro, o outro diz que nada disso importa, mas claro que importa. Um quer que lhe deem atenção 24 horas, o outro precisa que o esqueçam por uns instantes. Um quer aproveitar cada réstia de sol, o outro gostaria de dormir um pouco mais. Um gostaria de saber o que não sabe, o outro queria desaprender metade do que a vida lhe ensinou. Um precisa berrar, o outro chora. Um quer ir embora e, ao mesmo tempo, não. O outro quer liberdade, mas a dois. Então um se vai e deita em todas as camas, sofrendo. E o outro mergulha sozinho na dor, sobrevivendo. Diferença de idade não existe. A necessidade secreta de cada um é que destrói ilusões e constrói o que está por vir. (Martha Medeiros)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Andei/ando sentindo — imagine, que retrocesso emocional — CARÊNCIA AFETIVA. Das brabas.

sábado, 3 de setembro de 2011

como é bom voar

Finalmente chegou Setembro, e logo quero que ele acabe. Não aguento mais esses meus dias. Eu sempre acabo fugindo das pessoas. Acho que esse negócio de amor não é pra mim.

Esses dias me peguei pensando em você. Não era pra isso ter acontecido, eu já tinha prometido pra mim mesmo que não iria mais pensar em ti, não sei o que aconteceu. É que as vezes você surge do nada, seu nome aparece em algum lugar, e eu simplesmente acabo lembrando. A insônia bateu e foi isso, me fez lembrar você, me fez lembrar de todas as palavras já ditas, as conversas na madrugada, e somente isso, fez com que as minhas lágrimas caíssem. 
E eu sei que você já não se importa mais.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

lembrança

Acabei de lembrar você, senti seu cheiro no ar, não sei porquê. Pode ser só paranoia, ou pode ser a minha blusa, na qual usei ela naquele dia, pode ser só o meu nariz, ou apenas uma lembrança que me veio a mente, a nem sei por qual motivo. Não sei o que realmente aconteceu, foi tudo tão rápido que já nem consigo mais me lembrar do seu rosto, acho isso meio triste, mas não consigo. Você me vem a memória, tento lembrar, mas nada, meu coração acelera e eu nem sei porque. 
Eu sempre gostei de falar contigo, e sempre fiquei na certa esperança, sabia que um dia tu iria me chamar pra sair, e eu não sou muito dessas, aceitei. Milagre? Foi um dia tão agradável, tão bonitinho, mas não consigo me lembrar, parece que foi tudo mentira, parece que não era eu, parece que tenho uma certa perda de memória de somente certos momentos da minha vida, os quais eu gostaria de lembrar, e o que só fica na minha mente, são as coisas das quais eu não queria lembrar.
E eu fico naquela angústia, tentando te procurar pelos meus pensamentos mas não encontro.
E eu queria te dizer, só pra deixar claro, que eu não sou assim, pode até parecer bem clichê de toda garota moderna, mas eu sou tão diferente das outras garotas, sabe? Gostaria que tu soubesse, assim, só pra constar, só pra você não se esquecer, não sumir, não desistir de mim, não desistir do meu mistério, me descobrir.
Estou bem, não feliz, só bem.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Meu dias estão cada vez pior, não sei se eu realmente vou aguentar.

encantamente, encantada com esta canção

Sitting here alone
Staring at the floor
No one calls me good
I'm leaving here today
I did everything you asked
I did everything I could
And all that matters now has gone for good
But if I would fall
Would you then meet
Would you do anything for me
Then I'll suppose you know that I'm let down
And I'll understand I'll be your guy
I'll do everything right tonight
And I'll suppose you know that I'm let down
So I guess you were correct
Now my life is back
No one called me good
I'll leave myself today
Washed up on the shore
Sadder than I was before
I gave up my existence for a better call
So if I would fall
What would you do
Now I mean nothing at all to you
I won't suppose you know that I am let down
And I'll fade away
I'll go to black
I will sleep away tonight
I'll counter attack
You know I am not let down
So now I fell can you see me
1, 2, 3, 4 I am so lonely
If this thing breaks then I'll break down

quinta-feira, 21 de julho de 2011

destino

Agentes dos Destino é o filme da minha vida. Só que só na parte ruim. Na parte em que dá tudo errado. Na parte que os agentes fazem de tudo pra vida do Matt dar errado com a da Emily. Esse filme poderia até ser quase que uma autobiografia da minha vida. 
No filme, o Matt passa três anos pensando na Emily, e minha vida não tá tão diferente nisso, serão os agentes? Só pode. Porque nessa minha vida, pelo menos agora, dá tudo tão errado. Pra piorar, quando eu estou me esquecendo, estou deixando a vida seguir o curso, sabe? Tu me aparece. Nem que seja numa simples foto, no seu nome, numa simples lembrança. E ai como é difícil. Mas aí, eu paro, e penso. Você não deve estar nem aí pra mim, nem se lembra mais quem sou eu, então pra mim que se foda tudo. Cansei de escrever.

domingo, 17 de julho de 2011

ratata

Eu já cansei de pedir, eu já cansei de rezar, já cansei de implorar pra que nessa minha vida se aconteça algo de inesperado. Hoje, eu deixo rolar. Será Karma? Será Destino? Porque minha vida tem que ser assim, tão complicada, tão confusa? E é desse jeito, que minha vida vai seguindo, sem um rumo fixo. Ou não. Eu sei, eu tenho minha rotina diária, e sei que é difícil eu sair dela, mas quem sabe um dia, não aconteça algo de inesperado. É para isso que vivemos, para o inesperado, para o desconhecido, para a obscuridade da vida. Se ela fosse clara, qual seria a graça, eu sei? Mas isso já está me cansando, tem uma hora que já não aguento mais esperar o inesperado, eu quero o esperado logo. Por favor.

sábado, 9 de julho de 2011

o passar dos anos

Eu não aguento mais isso. Tá me sufocando. Sabe quando tu cansa de ser quem você é o tempo todo? Não quero mais ser eu, enjoei de mim. Já fazem três horas que estou chorando, direto. Assim. Me falaram umas verdades, e otras cositas mas. Que obvio que eu não gostaria de ter ouvido. Ainda mais de certas pessoas. Mas minha vida é assim, é minha sina. É meu Karma. Meu destino.  

el conquistador

Sábado é sempre sábado, igual em Paris, Porto Alegre ou Cingapura. Sempre no ar aquela expectativa: pizza, cinema ou beijo, não importa.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

perto e distante

Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra.
Estou aceitando o fato de que algumas pessoas nasceram para sentir o amor, mas não para viver um.
Desculpe por ser uma criança encantada e não a grande mulher que você merece.
Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor.
Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão.
Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste.
E também não tenho para quem ligar no meio da noite e dizer que tá doendo pra caralho, vem me ver, por favor. Ninguém para atravessar a cidade por mim.
Você tem que parar de sentir falta, de quem não sente de você.
Então, o que devo fazer é esperar. Sem desespero, sem melodrama, sem niilismo - esperar. Mas até quando, meu Deus, até quando?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

motivos

Ai, eu estou cansada dessas pessoas que só querem você por querer, entende? Só querem você por um tempo, só te pegar mesmo, falei. Só querem sair, curtir, dançar, beber, e todo mundo sabe do resto. Eu queria alguém que realmente me chamasse pra sair, pra conversar, tomar um sorvete, curtir a companhia, me curtir. Mas hoje em dia a realidade é outra, são poucas as pessoas que apreciam certos momentos. Pelo menos os momentos que eu aprecio, uma caminhada, um dia de sol, conversas bobas, piadas idiotas, pequenos gestos, pequenas palavras, citações que eu adoraria ouvir, passagens de Poe até Caio F., ligações a noite, mensagens que me acordam de manhã, com um simples bom-dia, e tantas outras coisas simples. Mas eu não consigo me acostumar com essa realidade que parece ser de todo mundo, menos a minha. 
E eu tenho certeza que as pessoas acham que eu sou estranha, do tipo, meio bobinha, sabe? Mas eu só sou simples, de um jeito diferente, eu não peço nada de mais, só que me entenda.

constatar

Como eu gosto de me esconder das pessoas, chego até parecer que sou anti-social, mas não sou, pelo menos não era. Ultimamente só fico em casa, vendo filme e ouvindo músicas. As pessoas me chamam pra sair, ir no cinema, pra sair a noite, mas eu não vou, não tenho um pingo de vontade de sair de casa. O problema sou eu, e não vocês, me entendam pessoas que acham que eu não quero sair com vocês, não é que eu não quero, é que eu só não estou a fim. É diferente, né? Ou Não? É sim, eu quero sair, mas não quero, não por causa de sua companhia, nunca, jamais. A culpa é minha, só minha.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Esse negócio de amor não é pra mim.
Ai o que eu faço?

bagagem

Porque eu não posso conhecer alguém normalmente? Tipo, alguém chegar e falar 'oi, tudo bom?'. Sabe, pra mim as coisas são tão complicadas. A maioria das pessoas que eu conheço, é pela internet, a gente se conhece, se dá super bem, na hora de se encontrar ao vivo, cara-a-cara, eu travo. É, eu não consigo, dou desculpas a maioria das vezes, falo que vou sair, mas é obvio que não vou. Mas eu também falo que é por causa da timidez, e é. Mas não só por isso, eu acho que tenho problemas, problemas sérios. Eu tenho muito complexo comigo mesmo, um baixa auto-estima enorrrrrme. Acho que todo mundo vai me achar feia e não vai gostar de mim. Sei que isso é ridiculamente idiota, mas eu acho, sou boba? Com certeza sim! Aí o que eu faço? Me escondo, não entro no msn, desligo o celular, fico com medo, será que tenho fobia, ou algo assim? Será que é igual o meu medo de ácaros? Porque eu tenho muito medo deles, depois que eu vi uma reportagem na tv, eles super grandes com zoom e tudo mais, fiquei tensa, nem conseguia dormir mais de medo. Mas, voltando, eu gostaria muito de ir ver um psicólogo, um analista, ou sei lá, mas como? Vou chegar na minha mãe, ou no meu pai, e falar 'quero passar num psicólogo' não dá, eles vão querer saber o que há de errado comigo, e eu também não vou conseguir falar, é muito difícil eu conseguir conversar com meus pais sobre certos assuntos. Meus pais não podem me ouvir falando de ninguém, que acham que eu já estou pra casar, é muito difícil ser filha dos meus pais, e isso é desde pequenininha, pensa agora, que eu já estou quase uma adulta? É minha vida é muito, muito estranha, quem sabe um dia? 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

te mereço

Um carinho envolve o meu coração, sinto que é você, falando pra mim, sussurrando
Quente entre os dentes, letras tão gentis, até vou acordar, pra não esquecer, palavras.
Que eu sei de cor por ter você, por querer e merecer.
Enquanto o sono é pouco e o sonho é bom, eu entendo essa canção. Hum, hum, hum...

Olho semi aberto escuto da janela, a cidade acordar mas dentro do quarto, escuto.
Você que como um anjo ensina ao respirar, desse jeito mansinho e halito doce, entregue.
A amar e ao me abraçar, me apaixono ainda mais, mas se não me levantar e escrever, de manhã não vou lembrar.
E a amar e ao me abraçar, me apaixono ainda mais, mas se não me levantar e escrever, de manhã não vou lembrar, eu sei.

o começo.

Queria um lugar pra eu escrever sobre coisas que eu não quero que ninguém me veja escrevendo. É tipo, quando tu não gosta que os outros te vêem chorando, ou pelo menos quase isso. Coisas que estão dentro de mim querendo sair de alguma forma, coisas boas, coisas ruins, coisas tristes e depressivas, porque querendo ou não, todo mundo têm momentos assim, momentos que tu queria sumir, mas não pode, momentos que tu queria coragem pra falar, mas não consegue, momentos que tu fica triste e só queria alguém pra ajudar, e tu acaba descobrindo que está sozinho. Porque infelizmente essa é a verdade. Quando tu tá rindo, feliz da vida e com dinheiro no bolso, amigos é que não faltam. Agora, quando tu está mal, pra baixo, meio triste e principalmente sem dinheiro para poder sair, esfriar a cabeça, não aparece ninguém pra te consolar, uma alma, ninguém.
É por isso que crianças sozinhas criam amigos imaginários, pra ter alguém pra poder compartilhar as coisas, brincar. E é por isso que eu tenho meus ídolos, de um jeito ou de outro, eles me entendem, ou eu me entendo com as músicas deles, e eu não percebo isso. É triste eu sei, mas eu penso por outro lado: Eles são todos famosos! Eles que me confortam, me consolam, me animam. Porque tu até pode ter seus 'amigos' mas só seus ídolos sempre estarão aí pra te ajudar de pelo menos uma forma.

Não sou uma pessoa completamente forever alone, tenho meus amigos, colegas, mas [pode até parecer clichê] mas me sinto sozinha, e muito.